The Kangaroo Post

Hopping from one thought to another... now in Mozambique!




O amigo do Tipo 1


Soube eu hoje de fonte bem informada que a nossa amiga Lloyd (a prof de internacional) provou hoje uma vez mais a sua candura e inocência...

Há uns tempos atrás, numa aula de internacional sem interesse particular, esta grande querida, não se lembrando do nome de alguém com quem estava a falar, decidiu ler a folha de ponto. Com o seu olhar perdido e sorriso fininho ia lendo os nomes que encontrava na folha de ponto e procurando o dono da assinatura na sala... com a bela da intenção de fixar os nomes ao pessoal.

Até que chega ao Tipo1. Chama "Tipo1" e, surprise, ele não estava na aula... mas alguém tinha-se lembrado de assinar. ups. E então a nossa Lloyd pergunta: "humm... então o Tipo1 não está?", dá um daqueles risos que só ela sabe dar e pergunta "Então quem é que é o amigo do Tipo1?"

Nós partimo-nos todos a rir e ela pediu encarecidamente que o amigo do Tipo1 fosse falar com ela no final da aula. Pois claro.

Mas chegou-me hoje aos ouvidos de boa fonte que a senhora continua fixada e curiosa por conhecer o Tipo1 e o seu amigo.
Hoje depois da nossa frequência perguntou à minha fonte se ela não saberia, por mero acaso, quem seria o amigo do Tipo1, e desenvolveu um raciocínio brilhante, que me fez duvidar um pouco da sua inteligência prática...

"Então, sabe-me dizer quem é o amigo do Tipo1? É que ainda não descobri... deve ter sido engano... talvez tenha sido alguém que assinou na linha errada... mas é estranho porque assinou com o nome certo... hummm"

Eu se fosse amigo do Tipo1 ficava preocupado porque a senhora anda a desenvolver ali uma tara... :P


Here we go...


Começou oficialmente o período de frequências.
E não podia ter começado melhor!

Isto de sonhar com modelos de economia internacional tem as suas vantagens... :)


Introducing... mr. Heckscher & mr. Ohlin


Caso não conheçam, estes dois senhores têm-me andado a dar algumas insónias nos últimos dias.
Há pouco cheguei a algumas conclusões interessantes sobre estes personagens saídos directamente de um livro de economia internacional.

Primeiro... os ditos cujos senhores eram suecos, o que tem algumas implicações interessantes... nomeadamente ao nível do interesse que poderiam suscitar numa amiga... :P

Depois de muito dormir sobre o livro, fez-se luz na minha mente!
O Ohlin na verdade não passava de uma alcunha, porque na verdade era alentejano.
Usava este disfarce de nórdico porque caso contrário nunca teria conseguido que o Samuelson lhe emprestasse o nome para um gráfico do seu modelo... temos o exemplo do David Ricardo, que embora inglês, quis manter o nome e lixou-se... hoje já ninguém liga peva ao modelo dele!
A origem desta alcunha é remota, mas uma antiga lenda diz que a mãe de Ohlin, quando andava à sua procura nos montes do Alentejo fartava-se de berrar: oh Lino! oh Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiino! E assim nasceu o nosso Ohlin (que se deve ler oh line, em homenagem aos gritos da mãe do dito cujo).

Quanto ao Heckscher era na verdade um algarvio que cheirava mal dos pés. Quando ia ter com o Lino para discutir as suas interessantes teorias económicas este queixava-se sempre: "Éhhh... que chêro!". De facto, naquela altura ainda não existiam ténis Nike anti transpiração. As repetidas queixas do Lino deram então origem ao nosso segundo personagem.

Estes dois senhores deram origem ao famoso efeito Rybczynski, também conhecido como efeito-que-não-sei-bem-qual-é-mas-também-não-me-quero-chatear.

No entanto, e numa grave injustiça histórica, o modelo ficou conhecido como Heckscher-Ohlin ("É que chêro ó Line") o que leva a que a maior parte das pessoas retire outras conclusões... no entanto, num rebate de consciência os suecos decidiram dar o nobel a um alentejano (o Lino, exactamente...) em 1977, repondo alguma justiça nesta história.

Ainda dizem que os economistas tem falta de imaginação... será que o coelhinho da páscoa já chegou? São quase 4 da manhã!


Nerd Joke


épá, hoje muda a hora... que chatice, em vez de 6 só tenho 5 happy hours... :(

ps1: no caso de não saberem, as happy hours são aquele período de tempo em que o pessoal tira coisas inúteis da net sem que isso conte para o plafond de tráfego (bascamente, não se paga)
ps2: no caso de alguém estar a ter dúvidas, NÃO, não fui eu que disse isto...


Feliz Páscoa


Easter Bunnies


The Dead Pixel


Presto aqui homenagem ao famoso pixel morto... a páscoa nunca mais voltará a ser a mesma.

No entanto, há que seguir em frente... só espero que na segunda-feira dois pixeizinhos se acendam e voltem a dar o brilho a uns olhos muito especiais.
E neste caso não vale esfregar! Usa o telemóvel!

ps: eu sei que a maior parte de vocês não percebeu mesmo nada... lol


Um telefonema


Como é que um telefonema nos pode deixar tão tristes?

Será possível as pessoas mudarem tanto? Como é que pessoas que nos foram tão próximas podem tornar-se tão distantes?
Como é que podem mudar tanto, transformar o que antes era cumplicidade em quase cruel indiferença?

Porque é que passam a lembrar-se de nós apenas quando precisam?
Não é a primeira vez que me acontece. Nunca pensei que acontecesse contigo.

Todos os dias me vês, mas há semanas em que nem me falas. Mas hoje ligaste. Precisavas de alguém com quem estudar. E, que coincidência, lembraste-te de mim.


Sadness


Por tentar e não conseguir
Por conseguir e não tentar


Antro da Cusquice


Para o grupinho da católica: eu sei de uma coisa que vocês não sabem... mas acrditem que iam gostar muuuuuuito de saber... ;)


A case of you


(...)

Oh I am a lonely painter
I live in a box of paints
I'm frightened by the devil
And I'm drawn to those ones that ain't afraid
I remember that time that you told me, you said
"Love is touching souls"
Surely you touched mine
"Cause part of you pours out of me
In these lines from time to time
(...)

Originalmente de Joni Mitchell, a ouvir em versão Cristina Branco.


Bacardi Lemon


Como é que um simples Bacardi Limão pode dar tantas dores de cabeça no dia seguinte?
Ou estará isto relacionado com andar a dormir 6 horas por dia? Ou será simplesmente trabalho a mais?


Ao que isto chegou


Em primeiro lugar uma nota para o meu evidente faro político! Ora revejam lá o meu post Manifesto de Natal.
E não é que ele voltou! Este é um dos casos em que eu gostava de me ter enganado...

Em segundo lugar, este blog anda a transformar-se no antro da cusquice!
Se quiserem chorar a rir, por favor releiam O fim do semestre, take one, agora com os preciosos comentários do Tipo1 e do Tipo2.

Em terceiro lugar, desde quando é que eu demoro tanto tempo a tomar decisões? Isto tem de mudar... Anocas, obrigado pelos conselhos quanto ao Erasmus! (assunto a merecer continuação...)


A velocidade do tempo


Porque raio de razão é que o tempo passa tão depressa quando mais precisamos dele?
Então não é que daqui a dois dias estou de férias???!!!!

Já passou um trimestre inteiro, o que é como quem diz que já passou metade do semestre.
E será que eu estudei alguma coisa? Nããããããão, claro que não... lembram-se do que eu tinha dito? Pois... claro que eu fui-me esquecendo.
E como a católica quer que passemos uma santa páscoa, decidiu por as frequências a seguir às férias, para termos o previlégio de passar as mesmas a estudar!

Entretanto, estou a dar explicações a 5 pessoas, o que se traduz sensivelmente em 14 horas por semana ao que temos de adicionar, obviamente, esse tarefa intelectualmente tão estimulante que é dar aulas de TCD e Informática (lol).
Infelizmente o tempo não estica...

Mas vou desforrar-me quando for de Erasmus! Ainda nem sei é aonde... hummmmm


They're gettin curious


Então não é que agora toda a gente quer o endereço do meu blog???


Listen Carefully


Ouçam e disfrutem... Ulisses, o novo trabalho de Cristina Branco.
It's worth it.


Frustration


Alguém sabe explicar-me como se lida com a frustração dos outros?
Eu ando a tentar, mas por vezes é difícil... como devolver a esperaça a quem parece que a perdeu?


Estranha noite


Estranha noite velada,
Sem estrelas e sem lua.
Em cuja bruma recua
Fantasma de si mesma cada imagem

Jaz em ruínas a paisagem,
A dissolução habita cada linha.
Enorme, lenta e vaga
A noite ferozmente apaga
Tudo quanto eu era e quanto eu tinha

E mais silenciosa do que um lago,
Sobre a agonia desse mundo vago,
A morte dança
E em seu redor tudo recua
Sem força e sem esperança.

Tudo o que era certo se dissolve;
O mar e praia tudo se resolve
Na mesma solidão eterna e nua.


Sophia de Mello Breyner Andresen


à medida que a chuva cai


...vagueia pelo nada, em busca de si.
à procura de um olhar entre as gotas que caiem passeia tristemente sem destino aparente, encaminhando-se para o nada. o nada que sente, e que corrompe por dentro o que pensou que o tempo nunca ia apagar.

uma gota espessa desce do céu e escorre-lhe pela face. que estranho saber a sal.
o céu hoje está pesado. parece que vai desabar, enquanto larga aos poucos o que guardava há tanto.

anda devagar entre a chuva. o vento sopra leve, guiando-lhe os passos à medida que se afasta.
à medida que se afasta do mundo.
à medida que se afasta de si.

dos sonhos que se desfazem como a chuva que cai. que passaram por si suavemente como o vento que sopra.


Porque começo a detestar...


viver num residência.

Hoje de manhã esqueci-me da embalagem do pão de forma em cima da mesa. Tinha comprado o meu rico panrico na quarta.
Agora apeteceu-me comer umas torradas. Sabem quantas fatias estes morcões deixaram? Quatro.

?#$"%$&?**"#$%&%$&*#$%*$#$%# Obrigado


O Blog das Letras


Um dos blogs mais originais e criativos que já vi:

O Webcedário


a

a

a

a


¿Where to go?


Milão ou Tilburg... o meu mais recente dilema (aparentemente) irresolúvel.

Só eu... aceitam-se sugestões! (ESCREVAM!)


It's your birthday!


MUITOS PARABÉNS para a MELHOOOOOOOR MÃE do mundo, a minha!

ps: u're gettin' old... ;)


Almost Forgot!


A todas as gajas por esse mundo fora que me dizem alguma coisa:

FELIZ DIA DA MULHER! :)


A minha miuda


A minha miúda é gira. A minha miúda é linda.
É esperta, inteligente e respondona.
A minha miúda está longe. Muito longe.

E eu estou cheio de saudades. A morrer de saudades. Com vontade de ir a nado até ao outro lado do mundo para poder sentir o cheiro da sua pele e dar-lhe um beijo.

Tenho saudades tuas. Muitas. Estás no meu coração e estás aqui.


E agora a entrevista


Para os curiosos e os incrédulos, deixo aqui a entrevista feita pel' O Independente ao Prof. César das Neves.

Reconheço-lhe a imensa capacidade técnica, científica e principlamente pedagógica.
Mas não posso deixar de discordar com a quase totalidade das suas posições sociais. Que são tão válidas como as minhas opiniões.

No entanto... indescritíveis.


Help me.


Estou agora a ver a RTP1 e escorre-me uma lágrima pela cara.
Prós e Contras. Tema: eutanásia.

Um sr. paralisado da cabeça para baixo, sem quaisquer capacidades motoras, que não consegue sequer falar articuladamente, explica a sua vida. Carlos Monteiro. Esclerose Múltipla.

Ficou paralisado repentinamente. Naturalmente, nunca se preparou para aquilo.
Espera, na sua cama de hospital, pela cura ou pela morte.
Desespera com o tempo, desespera com a vida, desespera pelos sonhos não cumpridos.

Pede ajuda. Pede a cura. Ou a morte.
Não tem apoio psicológico. Conta apenas com a irmã.

Todos os dias, a vida do Carlos consiste em acordar e adormecer, olhando pelo tecto para todos os sonhos por cumprir.
Vai morrendo aos poucos, numa cama de hospital, onde a memória se apaga e o futuro se desvanece.

Pede ajuda... que o curem. Ou que o matem.
Que direito tem a sociedade de reter a vida deste homem numa cama de hospital? Usurpar-lhe a vida aos poucos à medida que enlouquece aos poucos esquecendo a vida que um dia teve...

Pede que o ajudem. A morrer feliz. Ainda.
Sabe a sal.


How 'bout sleeping?


Bom, lembram-se do meu ante penúltimo post?
Pois o meu subconsciente parece que descobriu: dormir.

Err... pelo menos foi o que fiquei a fazer hoje de manhã... Shame on me!
Lá terão eles uma aulita de substituição amanhã...


Somewhere only we know


I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete
Oh simple things where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?

Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?

Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?

This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?

Keane


Something's gotta give


And why the hell doesn't it?
I'm tired of waiting... where the hell r u?


How Thrilling


Alguém sabe de alguma coisa mais entusiasmante do que passar um domingo à noite a preparar uma aula de informática para ser dada no dia seguinte às 8 da manhã?

Realmente, nem me passa nada pela cabeça...


Mas..........


Já ninguém faz comments???

Ou será que já ninguém me lê? Hummmmm....


What a night


Que GRANDE, GRANDE noite...

ps: "cortes", temos pena.... :P


Million Dollar Movie


Segue-se o filme, na semana em que devo ter ido mais vezes ao cinema em toda a minha curta existência.
Fui ver o Million Dollar Baby, filme nomeado para vários óscares, que arrecadou o de melhor realizador e melhor actriz principal (a Hilary Swank está excepcional).

Embora à primeira vista o argumento possa parecer a coisa mais secante deste mundo (uma miúda que quer à força entrar no mundo do boxe) o filme é surpreendente. Sou só eu, ou vocês têm (tinham) noção que aquilo é só drama lá pró fim? Ao meu lado, as miúdas despacharam um pacote de lenços renova que foi num instante...

Para não vos estragar o filme, só vou dizer que os óscares foram merecidos.
Gostei mesmo do filme. Fiquei foi deprimido o resto do dia. What an unhappy ending.


E se ele sabe?


Penso eu para com os meus botões: e se o coiso das neves descobre o meu blog? hummmmm

E ando eu a fazer a cadeira de ética com o dito cujo... será que a summa teológica de S. Tomás considera a publicação de comentários menos graciosos éticamente reprovável? Será omissa neste caso?

Estou condenado às chamas.
E eu que me tinha em tão boa consideração...


Free Fridays


Ahhhh... caros leitores, é só para partilhar a alegria das sextas feiras livres!

Roam-se de inveja, porque este semestre, o meu fim de semana começa sempre às quintas!
E para que quer um tipo as sextas feiras livres?

1. Para acabar por acordar cedo para dar explicações de matemática (é a vida...)
2. Para tomar o pequeno almoço à hora do almoço sem se estar a preocupar com a aula que já começou
3. Para ouvir os desabafos sentimentais da melhor amiga (cinco??? cinco??????? ;)
4. Para ir ao cinema a horas improváveis
5. Para almoçar a horas improváveis
6. Para ir a Belém comer um pastelinho (há quanto tempo!)
7. Para rapar frio à beira do Tejo enquanto se caminha para Sta. Apolónia (alguém percebeu esta?)
8. Para chegar a casa e ler os blogues em atraso
9. Para estar com os amigos
10. Para ir para o Docks para a rambóia!

Queriam né?


Que belo artigo!


Quão doente tem de estar uma sociedade para que se gaste tanto tempo a esmiuçar um assunto menor como as eleições legislativas e tão pouco ou nenhum a discutir a magnífica entrevista que João César das Neves deu ao jornal O Independente da passada sexta-feira? E quão doente tenho eu estar para começar uma crónica com a palavra “quão”? A resposta às duas questões é: muito, evidentemente.
Em duas páginas de entrevista, César das Neves usa cinco vezes a palavra deboche e condena o aborto, o preservativo, a homossexualidade, a masturbação e tudo o que, de um modo geral, ele calcula que possa dar prazer a alguém. Só há uma coisa que não se desculpa ao entrevistador, José Eduardo Fialho Gouveia: o facto de não ter perguntado a César das Neves qual é a marca de fósforos que usa nos seus autos-de-fé. Continuamos sem saber, e é pena.
A tese fundamental de César das Neves é esta: “o acto sexual não é só uma questão de prazer”. E, se for excluída a intenção de procriar, o sexo transforma-se “numa coisa mecânica, animal”.
A ideia de que o sexo para procriar é humano e o sexo pelo prazer é “uma coisa animal” é interessante e a Natureza confirma-a: quais são os animais para quem o sexo serve o propósito da procriação? Raríssimos, se é que há algum. Mas quantas vezes vimos já, no programa National Geographic, um urso a chegar à toca, cansado de um dia de trabalho, apenas para encontrar a ursa mergulhada numa banheira de espuma enfeitada com pétalas de rosa e velas a toda a volta, convidando o macho para uma noite de simples prazer animal? Tantas.
No fundo, é por causa de pessoas como César das Neves que o sexo é tão bom. Sem aquela noção de pecado, de transgressão, de malandrice perversa, o sexo teria muito menos graça. Por isso, peço desculpa por dizê-lo tão cruamente, mas a verdade é esta: João César das Neves dá-me tesão. Não vale a pena fugir à realidade.
Este homem faz mais pela minha sexualidade numa das suas crónicas do Diário de Notícias do que duas camionetas cheias de coelhinhas da Playboy. Ainda hoje não compreendo porque é que o DN não imprime a crónica de César das Neves na página central e com folha desdobrável, para que milhares de mecânicos a possam pendurar em paredes de oficinas de todo o Portugal. Só pode ser má vontade de algum puritano.
Mas também é preciso dizer, com a mesma honestidade, que, em certos aspectos, César das Neves não tem razão. A condenação da homossexualidade não me incomoda por aí além. Simpatizo com a causa da defesa dos direitos dos homossexuais, mas não estou particularmente empenhado nessa luta. Agora, não admito que César das Neves toque na masturbação.
A masturbação é um direito inalienável do ser humano que só por esquecimento imperdoável ou pérfida maldade foi omitido da Declaração Universal das nações Unidas. Em defesa da masturbação, estarei disposto a ir até ao fim do mundo – e não estou sozinho. Milhares de adolescentes com óculos e a cara cheia de borbulhas estão comigo. Prepare-se para nós, César das Neves.

Por Ricardo Araújo Pereira (In Boca do Inferno, revista Visão, nº 625)


Constantine


Depois de um jejum prolongado, fui ao Cinema!

O nome do tipo era Constantine, e é um filme que eu aconselho vivamente.
Estilo Matrix, mas numa versão Céu e Inferno, o filme superou as minhas expectativas. E parece que vai ser um filme de culto com direito a sequela.

Nada melhor para uma quarta-feira à noite do que um filme com muito sangue, vísceras, viscosidades, visões do inferno e tentativas de suicídio. Muita água benta. E criaturas simpáticas que vos vão acompanhar nos sonhos dessa noite.

Espero que não vos tenha assustado. ;)


VB Rocks


Quando todos vocês pensavam que a cadeira de Informática não servia para rigorosamente nada, eis que eu vos surpreendo... sim incrédulos, o Visual Basic tem mesmo alguma utilidade!

Então não é que aqui o je, na sua qualidade de representante dos alunos de economia do 3º ano no Conselho de Representantes, e representante eleito para a marcação de frequências resolveu criar um programinha para verificar eventuais incompatibilidades...

O que vos pode parecer uma tarefa aborrecida mas vulgar, depressa se torna num verdadeiro quebra-cabeças. Conseguir marcar 40 e tal frequeências num espaço de 11 dias sem arranjar incompatibilidades ou conflitos é MUITO complicado, posso garantir-vos.

São as indisponibilidades dos professores. São os caprichos dos professores "da casa" que só fazem frequências no dia x ou y. São dezenas de pessoas a fazer duas cadeiras ao mesmo tempo (e que não vos passaria pela cabeça, género cadeiras do 1º e do 4º ano...). São os alunos com curriculum completo que querem a máxima distância entre frequências.

São os lobbies, também conhecidos como "amigos" que metem uma cunha para esta frequência não ficar muito perto daquela. São os represntantes de cada ano e curso a querer puxar a brasa à sua sardinha.

Em suma, isto é complicado. Até agora o que havia era um prograzito que dizia quantas pessoas faziam a cadeira x e y. O que era sem dúvida útil, mas com 45 cadeiras por curso, dava 45*45 = muitos números sem relação nenhuma.
E então as frequências eram + ou - marcadas como um tiro no escuro, em que devido a estarmos numa universidade católica, se rezava muito para que muita gente não ficasse prejudicada e irrompesse pelo gabinete da D. Laura a dizer que tinha 3 frequências no mesmo dia à mesma hora (o que era mais frequente do que vocês pensam...).

Pois e então? Criei uns algoritmozinhos em visual basic (aquela coisa estranha que se dá a informática...) e voilá. :D
Agora temos um programazinho que nos avisa sempre que existe um aluno com duas frequências no mesmo dia, além de nos avisar quantos alunos existem com cadeiras próximas umas das outras.

Como calculam, isto ajuda IMENSO a marcação das frequências. Assim garante-se a inexistência de conflitos, e pode-se dar algumas garantias ao nível de marcação de frequências (p.e. agora está garantido que não existem duas cadeiras com mais de 4 pessoas inscritas simultaneamente com uma distância inferior a 24 horas entre frequências).

Depois nos termos estafado a fazer a marcação a D. Laura aceitou à primeira. O que é sinal de que a coisa até funciona!
Claro que existem sempre pessoas que reclamam... mas believe me, I did my best.

Moral da história: meninos e meninas, o VB rocks!


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    bem vindo ao kangaroo post. eu sou o diogo. e este é o meu blog.

    Porquê Kangaroo Post? Simples. Gosto de kangurus. Ah, e também já vivi na Austrália.

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