Uma das coisas que passei o mês inteirinho de Janeiro a fazer foi a pensar na vida. Mais concretamente, naquilo que vou fazer depois de acabar a licenciatura este semestre (quer dizer, eu já não digo nada, depois do que escrevi no post anterior...).
Em cima da mesa estavam inicialmente quatro opções: Consultoria (com proposta da BCG), Doutoramento (com mais um ano na católica a fazer o mestrado), Comissão Europeia (só saberia a resposta em Julho e seria para um estágio) e Banca de Investimento.
Depois de muito ter meditado no assunto conclui que Banca de Investimento não seria para mim, que gosto de ter uma personalidade e não a quero perder nos próximos tempos (além de que gosto de fazer outras coisas além de trabalhar).
Quanto à Comissão Europeia (ou FMI, ou Banco Mundial ou qq coisa deste género), achei que com um doutoramento ficaria melhor colocado do que sem um.
Basicamente fiquei com duas opções: BCG vs. Doutoramento.
E tomei uma decisão. Assinei pela BCG.
Mas as dúvidas continuam a corroer-me.
Sem dúvida que o pacote financeiro da BCG é óptimo. E claro que adorei o estágio que fiz no verão, caso contrário não equacionava voltar. E claro que vou adorar estar os primeiros anos da minha carreira na BCG. Vou fartar-me de viajar, vou ganhar imenso dinheiro bla blá blá.
Mas o doutoramento é aquela espécie de "sonho". E cada vez estou mais convencido que para aquilo que quero fazer no longo prazo vou precisar de um doutoramento. Seja para fazer investigação e dar aulas, seja para trabalhar num organismo internacional qualquer.
Depois de vários contactos telefónicos, almoços e reuniões no mês de Janeiro, na passada Sexta com a ajuda dos dotes de oratória e persuasão de sua excelência Luís Gravito, assinei contrato com a BCG.
Ando a pensar que tomei uma decisão apressada. E porque é que fiquei assim de repente? Pois ontem fui falar com uns profs da Católica... com quem estupidamente não tinha conseguido falar antes.