Jardins de silêncio
Posted on Wednesday, April 6, 2005 at 6:30 PM by Diogo | E-mail this post
Eis-me
Tendo-me despido de todos os meus mantos
Tendo-me separado de adivinhos mágicos e deuses
Para ficar sozinha ante o silêncio
Ante o silêncio e o esplendor da tua face
Mas tu és de todos os ausentes o ausente
Nem o teu ombro me apoia nem a tua mão me toca
O meu coração desce as escadas do tempo em que não moras
E o teu encontro
São planícies e planícies de silêncio
Escura é a noite
Escura e transparente
Mas o teu rosto está para além do tempo opaco
E eu não habito os jardins do teu silêncio
Porque tu és de todos os ausentes o ausente
Sophia
ps: obrigado por me teres lembrado deste poema com cheiro a verão que te envei há uns tempos. só tu... de todas as amigas a amiga.
eu simplesmente ADORO-TE :)